A muralha da peste

Por Priscila Yukimi



Andre Brink


"Por entre as folhas vê o tremendo azul do céu, em azul tão inflexível que traz lágrimas a seus olhos, tão violento que faz suas vísceras queimarem. É um instante tão nu que ela sabe que levará a vida inteira para fazer uma trégua com ele. Um desejo de fome, uma sede implacável, uma chama, uma alegria, uma tristeza tão insuportável que ela fecha as mãos com força, sentindo as unhas afundarem nas palmas. Por causa daquele azul. Porque não há fim para ele."

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