Eram os deuses astronautas? (parte 3)

Capítulo V


Talvez faça algum bem dizer algumas palavras sobre a "verdade". O adepto incondicional de uma região está convicto de que ele possiu a "verdade". Isso é válido não só para o cristão, mas também para os membros de outras comunidades religiosas, grandes ou pequenas.

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O resultado é uma forma fechada de pensar que fomos induzidos a aceitar desde a infância. Não obstante, muitas gerações viveram e vivem na convicção de estar de posse da "verdade".

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Em todo o mundo, hoje em dia, há escavações provando que tradições correspondem aos fatos. Mas ocorreria a um único cristão a idéia de reconhecer o deus da cultura pré-incaica como o Deus genuíno, tendo em vista as escavações realizadas no Peru?

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Figuremos, por exemplo, a idéia terrível, mas infelizmente possível, de a nossa civilização atual ser completamente aniquilada por uma guerra em que se usassem bombas H. 5.000 anos mais tarde, os arqueólogos achariam então fragmentos da Estátua da Liberdade, de Nova York. Segundo o atual esquema de pensamento, os arqueólogos do futuro deveriam afirmar: trata-se de monumentos bem simples, isto é, de uma Estátua da Liberdade, é coisa que nem se poderia dizer.

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Não é mais possível bloquear os caminhos para o passado por meio de sentenças dogmáticas.

Capítulo VI


Os maias eram inteligentes, possuíam cultura elevadíssima. Legaram-nos não somente um fabuloso calendário, mas deixaram-nos como herança também computações incríveis.

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A famosa equação de Vênus poderia, muito plausivelmente, ter sido calculada por um cérebro eletrônico. O difícil aí, evidentemente, é acreditar que foi formulada por um povo semi-selvagem. A fórmula de Vênus, desenvolvida pelos maias, parte do seguinte:

O Tzolquin tem 260 dias, o ano terrestre 365 e o ano de Vênus 584. Nesses números se oculta uma possibilidade divisória assombrosa: 365 pode ser dividido por 73 cinco vezes; 584 oito vezes. A fórmula incrível apresenta-se assim:


Lua: 20 x 13 x 2 x 73 = 260 x 2 x 73 = 37.960

Sol: 8 x 13 x 5 x 73 = 104 x 5 x 73 = 37.960

Vênus: 5 x 13 x 8 x 73 = 65 x 8 x 73 = 37. 960


Assim, depois de 37.960 dias, coincidem todos os ciclos. A mitologia afirma que então os "deuses" se reuniriam na Grande Praça do Repouso.

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Este poema épico da Índia antiga, o Mahabharata, é mais volumoso que a Bíblia e seu núcleo tem a idade de, no mínimo, 5.000 anos, mesmo numa estimativa prudente.

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O primeiro livro do Mahabharata revela a estória íntima da solteira Kunti, que não só recebeu a visita do deus-sol, mas em seguida também um filho, que teria sido radiante como o próprio sol. Como Kunti - já então! - temia a vergonha, deitou a criança numa cestinha, abandonando-a num rio. Adhirata, um homem honesto da casta dos Suta, pescou da água a cestinha com a criança, que passou a criar.


Realmente, uma estória pouco digna de ser mencionada aqui, se não tivesse uma semelhança evidente com a história de Moisés!

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Todo turista conhece a ilha Elefantina, com o famoso Nilômetro, em Assuã. Já nos escritos mais antigos, a ilha se chama Elefantina, porque tinha o aspecto de um elefante. Mas de onde sabiam disso os antigos egípcios, uma vez que essa forma só pode ser reconhecida de bordo de um avião? Pois ali não há colina alguma que ofereça a possibilidade e abranger com um só olhar a ilha inteira!

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No ano de 1965, os americanos enterraram no subsolo de Nova Yorque duas "cápsulas de tempo", construídas de molde a poderem suportar, até o ano de 6965, tudo que - mesmo com imaginação audaciosa - esta Terra possa oferecer em contratempos e reveses. Essas cápsulas de tempo contêm notícias quue desejamos transmitir à posteridade, a fim de que, algum dia, aqueles que se esforçarem por esclarecer as trevas do passado de seus ancestrais possam facilmente saber como estamos vivendo hoje. As cápsulas são feitas de um metal que é mais duro do que o aço; podem até suportar, sem dano, uma explosão atômica.


Além de "notícias do dia", há também fotografias de cidades, navios, automóveis, aviões e foguetes. Conservam elas em seu interior amostras de metais e materiais plásticos, de fibras e tecidos; legam à posteridade objetos de uso diário, tais como moedas, ferramentas e artigos de toalete; livros sobre matemática, medicina, física, biologia e astronáutica encontram-se gravados em microfilmes. A fim de completar esta contribuição para um desconhecido futuro remoto, encontra-se nas cápsulas uma "chave", isto é, um livro que é uma espécie de código mestre, por meio do qual as coisas escritas e desenhadas nas demais obras poderão ser compreendidas nos idiomas futuros.

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